quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Como definir profissões com mais prestigio?

Caros colegas, peço desculpa de fugir um pouco ao tema em debate mas não queria deixar passar em "branco", este comentário que pensava já ter publicado.

Como definir profissões com mais prestigio?

Penso que a sociedade encara as profissões como sendo mais importantes ou de mais renome, segundo o seu grau de especialização técnico, intelectual ou físico entre outros, ou seja, a dificuldade existente para se conseguir ser um profissional nessa determinada área.
O prestigio, na minha opinião, não corresponde ao vencimento que poderemos oferir no exercicio da profissão, pois podemos ser um excelente pedreiro ou carpinteiro que ganha dois mil euros, ou ser um médico que tem o vencimento de mesmo valor, e o médico terá sempre mais consideração em relação ao que faz profissionalmente.
O prestigio tem que ver com elitismo, quanto mais restrita é esta elite mais valorizada ela é, no mundo profissional quanto mais criteriosa é a selecção, quanto mais alta a média de entrada, quantos mais anos de estudo forem necessários, mais respeitosa é a profissão.
Por exemplo quantos escolhem concorrer ao curso de medicina pois é o curso com médias mais altas, estar ao alcance de muito poucos a entrada, não por realmente sentirem vocação e apenas para pertencerem á elite?

António Pires

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Formação de impressões como parte interessante das relações interpessoais


Nas relações interpessoais existem as impressões, quando somos interpelados por outrem ou quando interpelamos, criamos a priori impressões. Não necessitamos de informações sobre a (s) pessoa (s) com quem estamos a interagir para realizar um juízo de valor sobre a (s) mesma (s). Enumeras vezes acontece que quando nos relacionamos com um determinado grupo, pode ser desportivo, novos colegas de trabalho, a nova turma da faculdade, etc., tendemos a traçar um perfil mental dessa (s) pessoa (s). Quem é que já não pensou para consigo mesmo: “Não gosto muito daquele, parece que é mandam” ou “Olha, parece ser muito simpática, até vou com a cara dela”. Estes juízos de valor são transcendentes ao sujeito, são resultado da necessidade do ser humano se relacionar e integrar num determinado grupo. Desde sempre o ser humano é um ser social, que só se satisfaz socialmente, ninguém consegue realizar-se isoladamente.
Após o primeiro contacto com uma determinada pessoa, a primeira impressão que temos dela, irá influenciar a nossa maneira de se relacionar com a mesma. Se a primeira impressão for positiva, iremos ser mais receptivos, se for negativa adoptaremos uma estrutura mais defensiva. Estas primeiras impressões, muitas vezes, alteram-se após termos um contacto mais directo com a (s) pessoa (s) em questão.
Relativamente ao contexto desportivo, podemos destacar, por exemplo, as primeiras impressões de uma equipa em relação a um novo treinador e vice-versa.
Carla Valente

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Homossexualidade no Futebol




Lippi não crê em homossexuais na selecção italiana




A homossexualidade sempre foi um "tabu" nos meandros futebolísticos, se a nossa sociedade é machista , no futebol ainda o é mais.

O seleccionador de Itália veio a público abordar esta questão. Marcello Lippi considerou que actualmente, os italianos jamais se mostrariam de acordo com a chamada de jogadores homossexuais à sua equipa nacional, sob pena de se vir a criar um conflito no seio do grupo.

"Acredito que entre os jogadores não há gays. Em 40 anos de carreira nunca conheci um e nunca ouvi falar. Pode existir alguém que tenha tendências [homossexuais], mas não manifesta publicamente"… "No contexto actual, os jogadores da nossa selecção nunca poderiam ter uma relação assumida publicamente", afirmou Lippi em declarações a uma web-tv italiana.

"Não se trata da questão cultural em si. Trata-se de um mecanismo instalado e de interesses com os quais uma relação deste género pode entrar em colisão”. Mas logo de seguida afirmou que , "Nunca excluiria um gay da seleção. Penso, porém, que seria difícil que um jogador pudesse viver a sua homossexualidade de maneira natural", completou o treinador que levou a “squadra azurra” ao titulo mundial em 2006.

Nós vivemos numa sociedade hipócrita em que os mecanismos retrógradas estão de tal maneira instalados que é quase impossível acabarem. Mas como se diz que nada é impossível , os “senhores do futebol” que abordem mais vezes estes temas , porque só assim pode -se mudar as mentalidades.

Mauro Jerónimo e Rafa Special














terça-feira, 10 de novembro de 2009

Auto-conceito, sempre igual?

Boa Tarde

Num prisma de auto-conceito, venho aqui mostrar que uma pessoa pode superar qualquer adversidade que lhe ocorra na vida.

Uma pessoa é aquilo que quer ser. O auto-conceito somos nós que o fazemos, e mesmo que não seja o mais favorável numa determinada altura nós conseguimos mudá-lo e molda-lo de forma a que seja positivo e, desta forma, conseguirmos ser mais felizes.
É preciso é ter força de vontade.

Deixo aqui um video para vocês verem que mesmo em circunstâncias bastante más a nossa força de vontade falará sempre mais alto.



"You can be anything you want to be. Just turn yourself into anything you think that you could ever be"....Queen - Innuendo




será possivel supera-lo ?

Usain St. Leo Bolt (Trelawny, 21 de agosto de 1986) é um atleta jamaicano, considerado por muitos jornalistas e analistas desportivos como o maior velocista de todos os tempos. Actual campeão olímpico e mundial, além de ser o detentor dos recordes mundiais nos 100 e 200 metros, bem como no revezamento 4 x 100 metros.
Nos 100 metros estabeleceu o recorde mundial três vezes, marcando 9,72 segundos no Reebok Grand Prix de Atletismo de Nova Iorque em 2008, depois 9,69s na final olímpica em Pequim 2008 e obtendo 9,58 segundos no Campeonato Mundial de Atletismo de 2009, em Berlim. [2]
Nos 200 metros, bateu o recorde mundial com 19,30 segundos, superando a antiga marca do ex-atleta norte-americano Michael Johnson que era de 19,32 s, na final olímpica em Pequim 2008. Em Berlim, em 2009, Usain Bolt quebrou seu próprio recorde, ao estabelecer nova marca mundial de 19s19, durante o Campeonato Mundial de Atletismo .[3]
Com a ajuda de Asafa Powell, Michael Frater e Nesta Carter, conquistou a estafeta 4x100 metros. Eles bateram o antigo recorde mundial que era dos Estados Unidos e vigorava há 15 anos - 37,40 segundos - e estabeleceram o tempo de - 37,10 segundos -, na final olímpica em Pequim 2008.
Ele também é o recordista mundial júnior e jamaicano dos 200 metros, sua especialidade.
Aos quinze anos ele ganhou uma medalha de ouro e duas de prata no Campeonato Mundial de Atletismo júnior, realizado em Kingston, capital da Jamaica. Seus resultados nas pistas (19,75 segundos para os 200 metros e 9,76 segundos para os 100 metros, até o recorde) valeram-lhe os apelidos de "homem mais rápido do mundo" e Lightning Bolt ("raio").
Nos Jogos Olímpicos de Pequim , Bolt foi um dos grandes nomes ao vencer os 100, 200 e a estafeta 4x100 metros, quebrando os recordes mundiais das três provas.
Em maio de 2009, em Manchester, quebrou o recorde dos 150 m, prova não disputada em mundiais ou olimpíadas, com o tempo de 14s35. Na ocasião declarou: "Meu objectivo é me transformar em uma lenda, e estou trabalhando muito duro para conseguir.
Em agosto de 2009, disputou o Campeonato Mundial de Atletismo e após vencer a prova dos 200 metros, com novo recorde mundial de 19,19 segundos, Bolt disse o que ficará marcado em sua história, o que o consagra como grande atleta, profissional e lendário.

Os segredos de Usain Bolt
Player
Executar com Real Media Player OU Windows Media Player
O Centro de Alto Desempenho Atlético de Loughborough, na Grã-Bretanha, trabalha com tecnologia de ponta para transformar os maiores talentos do atletismo britânico em futuros campeões – capazes de bater o jamaicano Usain Bolt
A expectativa é que o laboratório ajude a percorrer a distância entre excelente e, como no caso de Usain Bolt, o inacreditável.
Os especialistas do centro usam equipamentos de raio laser para maximizar o uso do pó usado na fabricação de solas das sapatilhas usadas por corredores.
A tecnologia é a mesma usada na fabricação de aviões de caça e garante que a dureza das solas seja perfeitamente ajustada às características de cada atleta - alguns usam solas flexíveis e outros solas muito duras.
A diferença que a sapatilha faz é muito reduzida, mas talvez represente os centésimos de segundo que separam o ouro da prata nos 100 metros rasos.
Aos 21 anos, James Dasaolu já é o terceiro velocista mais rápido da Grã-Bretanha. Mas se quiser ganhar a medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres, vai ter que derrotar Usain Bolt.
Para isso, ele está sendo ajudado pelos especialistas do laboratório, mas admite que a "biomecânica" do jamaicano é imbatível.
"Ele é sobre-humano. Nada menos", diz Dasaolu.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Auto-conceito

Apesar de não existir uma definição universalmente aceite, existe uma certa concordância em torno da definição geral do auto-conceito como sendo "a percepção que o indivíduo tem de si próprio".
"O auto-conceito consiste em todas as maneiras de como uma pessoa pensa que é nos seus julgamentos, nas avaliações e tendências de comportamento e é analisado como um conjunto de várias atitudes únicas de cada pessoa". Se sou uma pessoa simpática, divertida, inteligente, chego a esta conclusão depois de realizar uma retrospectiva do meu comportamento em resposta a uma determinada situação, respondo educadamente, faço rir o meu grupo de amigos, tive boas notas nos testes.
O auto-conceito é construído sobre os acontecimentos pessoais e experiências vividas, por isso penso que não nasce com a pessoa, é apreendido. É constituído e diferencia-se através dos padrões culturais, do núcleo familiar, da "classe" social e igualmente das emoções experiênciadas, dos grupos que vamos fazendo parte, escolar, profissional, desportivo, etc, e da forma como nos adaptamos a essas realidades. Um constituinte que forma o auto-conceito e que nasce com a pessoa é o seu aspecto fisico, e provavelmente a capacidade intelectual.
Penso que reflectirmos sobre a nosso auto-conceito, a nossa identidade, possibilita uma enorme aprendizagem pois além de conhecermos os nosso pontos fracos e podermos melhorar alguns deles, podemos igualmente apostar nas nossas qualidades e usa-las em beneficio próprio, tanto nas relações pessoais como profissionais.

António Pires

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Formação de Identidade / auto-conceito

Na minha opinião um tema bastante interessante é o auto-conceito e formação de identidade. O auto-conceito, como já vimos nas aulas, é a percepção que o indivíduo tem de si, ou seja, o que ele pensa de si próprio.

O auto-conceito depende de factores como a apreciação que os outros nos fazem, o sucesso que temos nas diferentes dimensões em que estamos inseridos e, por último, da importância que dá-mos a cada uma dessas dimensões.

Pensando no meu caso e no meu auto-conceito posso disser que a minha experiencia como militar contribuiu bastante para a definição do mesmo. O meio rígido, rigoroso e competitivo influenciou na formação da minha identidade como pessoa. Tornando-me numa pessoal calma, confiante, responsável e com auto-controlo. Derivado ao meio militar em que estou inserido e às virtudes que daí surgiram posso disser que tenho um auto-conceito positivo, pois essas virtudes são valorizadas no contexto em que me insiro.

Concluo então, que a opinião que temos em relação a nós próprios depende do meio ou contexto em que nos inserimos e que é através desse contexto que forma-mos a nossa identidade e assim o auto-conceito.

“Quem sou eu?” Aproveito a questão para lançar um desafio aos colegas de turma, ou seja, gostaria que pensassem e respondessem a questão e assim transmitirem aos restantes qual o auto-conceito de cada um, e de que forma acham que o contexto em que estão inseridos contribuiu, ou não, para a formação do mesmo.

Espero ter contribuído para a melhor compreensão do tema e que a reflexão a questão proporcione a oportunidade de se conhecerem melhor a si mesmos e assim obter quais as suas limitações.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A identidade social e a identidade desportiva

A competição entre dois clubes não é apenas uma avaliação das capacidades de rendimento desportivo entre os que competem. É, também, um modo de se confrontarem e avaliarem as entidades que os competidores representam. E, muitas vezes, quem vence não é penas o clube, mas a cidade, a região ou o país.
O desporto foi sempre meio e expressão de afirmação de identidades. E essa uma das razões para o facto de, muitas vezes, as dinâmicas identitárias ultrapassarem as desportivas e estas serem contaminadas por outras dinâmicas sociais.
Numa análise mais atenta deste problema é curioso verificarmos que, estes traços singulares do desporto, não se diluem mesmo quando o desporto tende a reflectir o processo de globalização e emerge no contexto de uma cultura de massas como objecto de consumo transversal. Ao invés, aproveita essa dinâmica para acentuar e reforçar a sua singularidade identitária. É ao mesmo tempo bandeira e vitrine para além do espaço territorial que o contextualiza.
A utilização do desporto como meio de afirmação e expressão de identidades locais ganha deste modo um novo fôlego ao ser transformado numa espécie de linguagem universal que se constitui, à escala global, como o melhor objecto de comunicação.
Em certas circunstâncias, uma vitória desportiva assume também um lugar legitimador na retórica política, servindo interesses e objectivos que estão muito para além do âmbito desportivo. O que torna a razão identitária facilmente manipulável e um caminho apetecível para todo o tipo de populismos.
A matéria tem sido objecto de vários estudos no domínio das ciências sociais. A relação do desporto com os meios de mediação social, particularmente a televisão, reactualiza o tema.
No espaço europeu, a livre circulação dos praticantes desportivos, interroga-nos também, como será possível, no futuro, manter este registo identitário, quando crescentemente os praticantes tendem a não ter qualquer relação (de nacionalidade, de língua, de cultura) com aqueles que os apoiam.
O desporto tende a constituir-se como uma metalinguagem capaz de unificar e legitimar o que a língua nacional (factor primeiro de identidade) perdeu.
Ontem*, entre atletas com várias nacionalidades de um lado e de um outro, o que se disputou foi um a competição entre uma equipa inglesa e uma portuguesa. E foi, exceptuando critérios clubísticos, o que definiu as identidades em confronto.

* Refere-se ao dia 8/3/2006, e ao jogo entre Liverpool e Benfica, onde os portugueses ganharam por 0-2.


(Retirado de "http://estadosdalma.blogs.sapo.pt/1413.html")

terça-feira, 3 de novembro de 2009


DIVULGAÇÃO

Vai realizar-se nos dias 27, 28 e 29 de Novembro de 2009 em Lisboa, o VIII CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. LISBOA - EDUCAÇÃO, SAÚDE E DESPORTO: Compromisso e Desenvolvimento Profissional em Educação Física
Será no Fórum Lisboa: Avenida de Roma, 14 em Lisboa. primeiro dia será dedicado á área profissional de exercício de saúde (ginásios e academias) o segundo à educação física escolar e o último dia à qualificação do trein desportivo.

A participação neste evento poderá contar para a Unidade Curricular da CARTEIRA DE COMPETÊNCIAS. Falem com o vosso tutor.