sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Formação de impressões como parte interessante das relações interpessoais


Nas relações interpessoais existem as impressões, quando somos interpelados por outrem ou quando interpelamos, criamos a priori impressões. Não necessitamos de informações sobre a (s) pessoa (s) com quem estamos a interagir para realizar um juízo de valor sobre a (s) mesma (s). Enumeras vezes acontece que quando nos relacionamos com um determinado grupo, pode ser desportivo, novos colegas de trabalho, a nova turma da faculdade, etc., tendemos a traçar um perfil mental dessa (s) pessoa (s). Quem é que já não pensou para consigo mesmo: “Não gosto muito daquele, parece que é mandam” ou “Olha, parece ser muito simpática, até vou com a cara dela”. Estes juízos de valor são transcendentes ao sujeito, são resultado da necessidade do ser humano se relacionar e integrar num determinado grupo. Desde sempre o ser humano é um ser social, que só se satisfaz socialmente, ninguém consegue realizar-se isoladamente.
Após o primeiro contacto com uma determinada pessoa, a primeira impressão que temos dela, irá influenciar a nossa maneira de se relacionar com a mesma. Se a primeira impressão for positiva, iremos ser mais receptivos, se for negativa adoptaremos uma estrutura mais defensiva. Estas primeiras impressões, muitas vezes, alteram-se após termos um contacto mais directo com a (s) pessoa (s) em questão.
Relativamente ao contexto desportivo, podemos destacar, por exemplo, as primeiras impressões de uma equipa em relação a um novo treinador e vice-versa.
Carla Valente

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