sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Caros colegas e professora!
No âmbito desta unidade curricular foi nos proposto participar neste blog, tendo como finalidades criar um espaço de partilha de documentos, trabalhos realizados na disciplina de Relações Interpessoais e Gestão de Grupos.

Sou o Miguel Abreu, frequento o 1º ano do curso de Desporto na Escola Superior de Educação de Setúbal, um dos mails que estava imperceptível era o meu. Este trabalho foi realizado por mim e pela minha colega minha colega Carla Valente.
O trabalho que eu e a Carla fizemos foi acerca do Haka, famosa dança Maori da Nova Zelândia, que vou passar a apresentar.

O Haka

O Haka e um ritual desenvolvido pela tribo Maori da Nova Zelândia É uma dança em que os Homens demonstram às suas Mulheres, a paixão, masculinidade e amor pela sua raça. Este ritual é usado como forma de intimidação das tribos inimigas assim como para dar as boas vindas a visitantes.

Este rito teve origem em Tama-nui-to-ra (Deus do Sol) que tinha duas mulheres, Hine-raumati, virgem do verão, e Hine takurua, a virgem do inverno. Quando nasceu Tane-rore, filho de Tama-nui-to-ra e Hine-ramauti, surgiu este ritual. Tane-rore representa os ventos dos dias quentes de verão, que é apresentado na dança com o tremor de mãos.

O Haka mais conhecido é o Ka Mate, que é realizado no início dos jogos da selecção de râguebi da Nova Zelândia, como forma de intimidação dos adversários e de motivação da própria equipa.

Quem inicia o Haka é o jogador de sangue maori mais velho da equipa, não querendo dizer que tenha de ser o capitão de equipa. Os gritos de incentivo à equipa são aclamados num tom agressivo e de modo a incentivar a equipa e a intimidar o adversário.

Existe outro Haka apresentado pela equipa a Nova Zelândia, o Kapa o Pango, mas só e executado em ocasiões especiais e não substitui o Ka Mate. Este Haka foi criado para demonstrar a aparência contemporânea da Nova Zelândia, e particular a influência Polinésia no Pacifico sul. O Kapa o Pango gera fortes controvérsias, principalmente na parte em que os jogadores colocam a unha sobre o pescoço e arrastam para exemplificar a morte por degolação. Apesar de todas estas controvérsias nunca nenhuns dos adversários dos All Blacks se mostrou desagradado com o Haka, antes pelo contrário, em sinónimo de respeito perfilam-se a frente dos Neozelandeses enquanto este apresentam a dança.




Miguel Abreu

Carla Valente


1 comentário:

Luísa Ramos de Carvalho disse...

Miguel e Carla

O HAKA é uma proposta muito interessante para dialogarmos. É um comportamento exibido por uma equipa, muito espectacular, muito forte mas qual o seu sgnificado no contexto desportivo moderno? Qual é a sua relação com as questões identitárias? O Haka é um forma de dar visibilidade a uma identidade da equipa? Um forma de dizer "estes somos nós" ? Outras equipas possuem comportamentos equivalentes? Gostava de saber a opinião de todos!
Outra perspectiva com que podemos olhar para o HAKA é considerando o diálogo entre culturas, entre o passado e o presente, entre a cultura que estava presente quando determinado país foi colonizado e o pais colonizador. O HAKA "saiu" do contexto da cultura Maori e "apareceu" num outro contexto, o desportivo, associado a um jogo originalmente de outro continente, de outro continente, de outra cultura.Hoje, para uma pessoa como eu, que vive na Europa e nunca foi ao Pacífico, o HAKA é o râguebi mas também é a presença Maori na Nova Zelândia actual. É um dos melhores testemunhos da riqueza dos contextos multiculturais.