sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Professora Luisa Ramos de Carvalho e colegas !!

É a primeira vez que vou participar num blogue, ou num projecto do género, espero que seja um espaço onde possamos trocar ideias, aprender e igualmente conhecermo-nos um pouco melhor. E que ele nos permita "trabalhar" de uma forma mais dinâmica e interessante.


Em relação ao trabalho que eu e a Carla Monteiro propusemos á professora e á turma, leva-nos a reflectir sobre alguns pré-conceitos e estereótipos que temos presentes na nossa sociedade e em particular no nosso objecto de estudo o desporto.
Ao analisarmos o percurso de vida da atleta Joaquina Flores, que começou a sua carreira desportiva aos 49 anos, com tudo o que uma vida de 49 anos "carrega" de história, sem contar com grandes apoios financeiros (onde até o próprio equipamento é comprado pela atleta), tecnológicos, ou mesmo de acompanhamento de profissionais ligados ao desporto.
Sem querer aprofundar muito por agora este tema, pois teremos futuras oportunidades para tal no âmbito da disciplina Relações Interpessoais e Gestão de Grupos, deixo-vos uma pergunta mais "geral" em jeito de pensamento:
Como explicar as suas 12 medalhas de ouro, 13 de prata e 7 de bronze em competições internacionais, desde campeonatos do mundo, europa, meetings e em especialidades que vão desde os 8000m corta-mato, 1500m, 5000m, 10000m em pista e os seus recordes mundiais de maratona e dos 10000m pista?
Deixo-vos alguns links para conhecerem um pouco melhor esta atleta fora de série:
Fiquem bem.
António Pires





2 comentários:

Luísa Ramos de Carvalho disse...

António:

O seu testemunho leva-nos para a reflexão central do que é um ser humano, da essência humana e do papel limitador que os estereótipos podem ter na nossa vida.
Joaquina mostra-nos como outra forma de viver os 50 e os 60 anos. Mostra-nos a importância de experimentar novos desafios sem ter limites internos. Mostra-nos a força do ser.
A sua experiência de vida ilustra a importância das acções de actividade desportiva aberta a toda a população, foi a realização de uma prova, certamente promovida pelas associações locais ou autarquia que lhe possibilitou esta realização de vida, mostra como a vontade de um pessoa, a sua capacidade de sonhar pode transformar uma vida e por último rompe com a ideia de que fisicamente o corpo tem limites que a idade impõe sem excepção. Um fonte de força para todos!Conhecem outos casos? Mesmo em outras áreas da vida humana? De facto, o que este seu testemunho nos faz pensar sobre os esterótipos associados à idade?

Manuela Fonseca disse...

Faz-me pensar que são o que são, estereótipos.
Tenho mais de 60 anos (serão 62 em Novembro), tento, com grande apoio, clínico e familiar, recuperar de uma doença grave e, aposentada, este computador ajuda-me a trabalhar muito em áreas de que sempre gostei e que já cultivava - e agora desenvolvo - e a ser útil a mim a o outrem.
Além de colaborar com a Universidade da Terceira Idade do Barreiro (UTIB).