domingo, 6 de dezembro de 2009

A Autoridade


Falar de ou sobre autoridade é subjectivo já que o tema é demasiado vasto para se poder abordar em poucas linhas. Apesar de tudo, existem muitas coisas que se podem referir sobre o tema. Desde logo a sua definição. O conceito de autoridade define, para o dicionário de língua portuguesa, entre outras coisas, o direito legalmente estabelecido de se fazer obedecer ou a pessoa que tem esse direito, o que logo aí se faz repartir por muitas profissões. A autoridade é uma forma de poder legítimo. Neste contexto entende-se por legitimidade a aceitação do exercício do poder por estar de acordo com os valores sustentados pelos sujeitos.

Assim, para não nos alongarmos muito sobre o tema, abordemos a autoridade desportiva de um treinador, seja ele que modalidade for. Um técnico tem que manter e definir a sua autoridade junto dos que orienta de forma a poder manter as suas ideologias, respeito e organização. Perdendo a autoridade, o treinador permite a que, quem o rodeia, assuma uma anarquia que impossibilitará qualquer forma de sucesso. Perdendo a autoridade, o técnico perde a sua identidade, o que por consequência fará estragos a curto prazo nos seus objectivos.

Deste modo, é muito importante que quem tem o poder de decidir, de tomar decisões, etc, consiga estabelecer junto de quem de direito um código de conduta que seja coerente e benéfico para todos. É importante não confundir autoridade com prepotência, dado que não devemos abusar dessa mesma autoridade criando conflitos que não ajudam em nada no estabelecimento de regras.

Por fim, conduzir essa autoridade de uma forma saudável, sem receios, honesta, com voz de comando, dentro de uma coordenação e controle funcional, fará com que todos os subordinados entendam, respeitem e lutem por um objectivo, seja ele, individual ou de grupo.

Pedro Alegria, Ricardo Ramos e Hugo Araújo

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